Há mais de 50 anos, o governador do Estado brasileiro do Paraná, Moisés Lupion,
criou uma campanha para aumento da receita fiscal chamada "Seu Talão Vale um
Milhão". Os contribuintes eram incentivados a pedir as facturas para se
habilitarem a um sorteio de um milhão de cruzeiros.
A campanha provocou o famoso episódio da Guerra do Pente. Um tenente da polícia
de Curitiba comprou um pente de quinze cruzeiros e exigiu a factura ao
comerciante libanês Ahmed Najar. Os dois discutiram (ou melhor, brigaram) e o
comerciante partiu uma perna ao cliente. Foi o início do conflito. Dezenas de
lojas de árabes e judeus foram vandalizadas. Ainda o primeiro sorteio não se
havia realizado e já a iniciativa inovadora rendera alguns mortos, feridos,
lojas destruídas e os tanques do exército nas ruas.
E perguntam vocês: onde militava Moisés Lupion, esse génio da inovação tributária? Ora, ora, que pergunta mais parva. Militava no PSD (Partido Social Democrático), fundado logo após a II Guerra Mundial sob a influência de Getúlio Vargas.
Lupion acabou os seus dias no Rio de Janeiro, desenganado da política, mas queimado do Sol e de umas acusações de corrupção e desvio de dinheiros públicos. Acontece aos melhores.
E perguntam vocês: onde militava Moisés Lupion, esse génio da inovação tributária? Ora, ora, que pergunta mais parva. Militava no PSD (Partido Social Democrático), fundado logo após a II Guerra Mundial sob a influência de Getúlio Vargas.
Lupion acabou os seus dias no Rio de Janeiro, desenganado da política, mas queimado do Sol e de umas acusações de corrupção e desvio de dinheiros públicos. Acontece aos melhores.
Inacreditável... quem diria!
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